OBJETIVO DO BLOG!!!

Blog dedicado a discutir questões sobre Qualidade! Como atender aos requisitos do cliente? Como possuir uma empresa alinhada com a GESTÃO PELA QUALIDADE? Questões da atualidade...
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sábado, 8 de novembro de 2008

O que é o Diagrama de Pareto?




No fim do século XIX, o economista sociopolítico Vilfredo Pareto observou que havia uma distribuição desigual de riqueza e poder na população total. Ele calculou matematicamente que 80% da riqueza estava em mãos de 20% da população (Será que o Brasil ainda está no século 19 ?)

Diagrama de Pareto

O diagrama de Pareto é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma ordenação nas causas de perdas que devem ser sanadas.
Sua origem decorre de estudos do economista italiano Pareto e do grande mestre da qualidade Juran.

Poucas causas levam à maioria das perdas, ou seja, “Poucas são vitais, a maioria é trivial.”
Juran – Engenheiro de Controle de Qualidade
(N.)1904 -


O diagrama de Pareto torna visivelmente clara a relação ação/benefício, ou seja, prioriza a ação que trará o melhor resultado. Ele consiste num gráfico de barras que ordena as freqüências das ocorrências da maior para a menor e permite a localização de problemas vitais e a eliminação de perdas.
Como fazer o diagrama de Pareto?
Alguns passos importantes:

1. determine o tipo de perda que você quer investigar.
2. especifique o aspecto de interesse do tipo de perda que você quer investigar.
3. organize uma folha de verificação com as categorias do aspecto que você decidiu investigar
4. preencha a folha de verificação
5. faça as contagens, organize as categorias por ordem decrescente de freqüência, agrupe aquelas que ocorrem com baixa freqüência sob denominação “outros” e calcule o total.
6. calcule as freqüências relativas, as freqüências acumuladas e as freqüências relativas acumuladas.

PNQ - Premio Nacional da Qualidade




Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ) Um prêmio de valor que reconhece à excelência da gestão das organizaçõesA FNQ realiza, anualmente, o ciclo de avaliação do PNQ, que reconhece as organizações que praticam a Excelência em Gestão no BrasilPrêmio Nacional da Qualidade® (PNQ) reconhece empresas de nível Classe Mundial e ocupa uma posição central dentro dos esforços da FNQ de ser um Centro de Referência de Classe Mundial sobre Excelência em Gestão. Foi em torno da concessão do prestigioso prêmio que a FNQ ganhou força para tocar suas atividades desde o início, em 1991. O PNQ representa um momento singular para o empresariado brasileiro, quando as empresas líderes em qualidade, produtividade, competitividade e gestão são devidamente reconhecidas.

O que é 5s?


Trata-se de um método para organizar o espaço de trabalho, especialmente o espaço compartilhado (como a área de uma loja ou um escritório), e mantendo-o organizado. Em geral é referido como uma simples metodologia de organização, mas sua abrangência vai além da mera organização. O propósito central do 5S é a melhoria da eficiência no ambiente de trabalho, evitando que haja perda de tempo procurando por objetos perdidos. Além disso, uma vez implementado, fica evidente quando um objeto saiu de seu lugar pré-estabelecido. Os partidários do 5S acreditam que os benefícios de sua metodologia provêm da decisão sobre o quê deve ser mantido, onde, e como deve ser armazenado. Esta decisão faz o processo advir de um diálogo sobre padronização que gera um claro entendimento, entre os empregados, de que maneira deve ser feito, de forma também a insuflar a responsabilidade do processo em cada empregado. Os 5 Ss são:
Seiri (整理): Senso de utilização. Refere-se à prática de verificar todas as ferramentas, materiais, etc. na área de trabalho e manter somente os itens essenciais para o trabalho que está sendo realizado. Tudo o mais é guardado ou descartado. Este processo conduz a uma diminuição dos obstáculos à produtividade do trabalho.
Seiton (整頓): Senso de organização. Enfoca a necessidade de um espaço organizado. A organização, neste sentido, refere-se à disposição das ferramentas e equipamentos em uma ordem que permita o fluxo do trabalho. Ferramentas e equipamentos deverão ser deixados nos lugares onde serão posteriormente usados. O processo deve ser feito de forma a eliminar os movimentos desnecessários.
Seisō (清掃): Senso de limpeza. Designa a necessidade de manter o mais limpo possível o espaço de trabalho. A limpeza, nas empresas japonesas, é uma atividade diária. Ao fim de cada dia de trabalho, o ambiente é limpo e tudo é recolocado em seus lugares, tornando fácil saber o que vai aonde, e saber onde está aquilo o que é essencial. O foco deste procedimento é lembrar que a limpeza deve ser parte do trabalho diário, e não uma mera atividade ocasional quando os objetos estão muito desordenados.
Seiketsu (清潔): Senso de padronização. Refere-se à padronização das práticas de trabalho, como manter os objetos similares em locais similares. Este procedimento induz a uma prática de trabalho e a um layout padronizado.
Shitsuke (躾): Senso de auto-disciplina. Refere-se à manutenção e revisão dos padrões. Uma vez que os 4 Ss anteriores tenham sido estabelecidos, transformam-se numa nova maneira de trabalhar, não permitindo um regresso às antigas práticas. Entretanto, quando surge uma nova melhoria, ou uma nova ferramenta de trabalho, ou a decisão de implantação de novas práticas, pode ser aconselhável a revisão dos quatro princípios anteriores.

Duvidas Resolução 1010

O BLOG ESPECIALISTAS EM QUALIDADE APRESENTA A RESPOSTA A ALGUMAS DA PRINCIPAIS PERGUNTAS SOBRE A POLÊMICA RESOLUÇÃO 1010, PRESTEM ATENÇÃO TECNÓLOGOS:

O profissional que se formar a partir de janeiro de 2007 receberá atribuições de qual Resolução: 218/73, 1010/05 ou de ambas?
O profissional receberá suas atribuições pela Res. 218/73 se sua matrícula inicial, na Instituição de Ensino, tiver sido efetivada antes da entrada em vigor da Res. 1010. Os matriculados após a entrada em vigor da Resolução 1010/05 estarão sujeitos à mesma. Profissionais, registrados ou não, poderão fazer a opção pela Res. 1010, com a apresentação do seu currículo escolar, desde que a IE esteja cadastrada, com seus cursos, no SIC .

Caso a Instituição de Ensino crie um novo curso, que venha abranger diversas modalidades profissionais (Ex.: antigo curso da UFOP de Engenharia de Minas, Civil e Metalurgia), em qual Câmara Especializada serão analisados e julgados os processos (registro, ética, etc.) deste profissional?

As IE e seus cursos serão cadastrados no SIC, após análise, pela Comissão Permanente, aprovação, pelas Câmaras Especializadas de cada especialidade e homologação pelos Plenários do CREA e CONFEA. Portanto havendo multidisciplinaridade na sua formação, ele terá suas atribuições específicas concedidas em cada uma das Câmaras Especializadas envolvidas. Os processos de ética deverão ser analisados e julgados pela Câmara correspondente à área onde se deu a atividade preponderante que originou o processo.

Como fica o caso dos tecnólogos?

Cabe às Câmaras Especializadas conceder a eles as atribuições nos limites do conhecimento formalmente adquirido. Os processos serão analisados de mesma forma que os do profissionais de nível superior pleno.

Como especialização (pós-graduação) ela é boa, porém na graduação ela se perde e cria muitas arestas. Concorda? A

Res. 1010/05 tem por objetivo ser boa tanto para os graduados quanto para os pós-graduados. As supostas arestas mencionadas não foram explicitadas, mas há de se considerar que os diversos cursos existentes nas IE, e que possuem diretrizes curriculares diferentes, com bases de conhecimentos diferentes, poderão trazer dificuldades que teremos que superar na fase de início de aplicação da nova Resolução.

Quem vai analisar os currículos dos profissionais que vão atuar no mercado? O próprio mercado? Quem vai proteger o usuário do serviço?

O currículo profissional para o atendimento da demanda do mercado será analisado de mesma forma que é feita hoje. Os profissionais somente poderão exercer a profissão nas atividades e nos campos de atuação para os quais têm atribuição concedida pelo Sistema CONFEA/CREA. Os serviços deverão ser registrados nas ART’s, e o acervo técnico formado de mesma forma que hoje. A proteção ao usuário dos serviços continua sendo feita de mesma forma que hoje.

E o tecnólogo? Ele vai entrar no mercado como profissional de nível superior, competindo com os engenheiros e com vantagens, pois entram mais cedo e com menor custo, sucateando nossas profissões?

A formação dos tecnólogos está regulamentada em legislação própria, e somente com outra Lei poderá ser alterada. Segundo a legislação vigente, eles são profissionais de nível superior com atribuições específicas, definidas pelo seu currículo escolar e com as atividades e competências previstas no programa pedagógico dos cursos. O campo de atuação dos tecnólogos é muito focalizado em setores específicos do espectro mais amplo dos profissionais de nível superior pleno que também têm atribuições nos mesmos setores. A formação dos tecnólogos é bastante especializada, e a sua demanda é específica, não concorrente com a dos profissionais "plenos". Só haverá "sucateamento" das profissões "plenas" se a qualidade da formação dos respectivos profissionais se deteriorar de tal modo que o seu próprio campo de atuação se restrinja ao dos tecnólogos.

Como será avaliado o currículo do profissional? Será através da C.H.? Ou pelo Cursado? Quem avaliará? Quanto ao sombreamento de atribuições, irá passar para todas as Câmaras analisarem?

A avaliação do currículo será feita a partir da grade curricular e projeto pedagógico do curso, pela Comissão Permanente a ser criada em cada CREA. As disciplinas dos cursos trazem a respectiva ementa e a carga horária, além da bibliografia utilizada, que permitem a devida avaliação da formação profissional. No caso das atribuições iniciais e de extensão de atribuições em que sejam concedidas atribuições abrangendo campos de atuação de modalidades distintas (sombreamentos), a análise será procedida pelas Câmaras Especializadas das respectivas modalidades, em confronto com as informações fornecidas pelas IE e o currículo cursado pelo egresso.

E se não for aprovada em alguma Câmara? Como ficará a questão do profissional? Ele irá apresentar na experiência? Daí a ilegalidade será legal?

Os conflitos entre Câmaras Especializadas serão analisados, em primeira instância pelo Plenário do Regional. Permanecendo o conflito, pelo Plenário do Federal. Nossa legislação não prevê a obtenção de atribuições com base na experiência; apenas através de cursos em instituições regulares. Não há porque falar em ilegalidade se a base de concessão de atribuições está de acordo com a legislação em vigor.


Confira mais no link: http://www.mundogeo.com.br/noticias-diarias.php?id_noticia=6556

Kaizen

Kaizen (do japonês 改 善, mudança para melhor) é uma palavra de origem japonesa com o significado de melhoria contínua, gradual, na vida em geral (pessoal, familiar, social e no trabalho).
Nos anos 50, os japoneses retomaram as idéias da administração clássica de Taylor e as críticas delas decorrentes para renovar sua indústria e criaram o conceito de Kaizen, que significa aprimoramento contínuo. Essa prática (exprimindo uma forte filosofia de vida oriental e sendo, por sua vez também, uma filosofia, uma cultura) visa o bem não somente da empresa como do homem que trabalha nela. As empresas são municiadas com ferramentas para se organizarem e buscarem sempre resultados melhores. Partindo do princípio de que o tempo é o melhor indicador isolado de competitividade, atua de forma ampla para reconhecer e eliminar os desperdícios existentes na empresa, sejam em processos produtivos já existentes ou em fase de projeto, produtos novos, manutenção de máquinas ou, ainda, processos administrativos.
´Hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje!´
Para o Kaizen, é sempre possível fazer melhor, nenhum dia deve passar sem que alguma melhoria tenha sido implantada, seja ela na estrutura da empresa ou no indivíduo. Sua metodologia traz resultados concretos, tanto qualitativamente, quanto quantitativamente, em um curto espaço de tempo e a um baixo custo (que, conseqüentemente, aumenta a lucratividade), apoiados na sinergia gerada por uma equipe reunida para alcançar metas estabelecidas pela direção da empresa.
O Sistema de produção Toyota é conhecido pela sua aplicação do princípio do Kaizen.
Uma analogia conhecida é a de uma história chamada "O Tesouro de Bresa", onde um pobre alfaiate compra um livro com o segredo de um tesouro. Para descobrir o segredo, ele tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender estes idiomas, começam a surgir oportunidades, e ele lentamente (de forma segura) começa a prosperar. Depois, é preciso decifrar os cálculos matemáticos do livro. É obrigado a continuar estudando e se desenvolvendo, e a sua prosperidade aumenta. No final da história, não existe tesouro algum - na busca do segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passa a ser o tesouro. O processo de melhoria não deve acabar nunca, e os tesouros são conquistados com saber e trabalho. Por isso, a viagem é mais importante que o destino.

[editar] Tradução
Os caracteres kanji originais para esta palavra são:
Em japonês, é pronunciado "kaizen".
改 ("kai") significa "mudança" ou "ato de correção".
善 ("zen") significa "bom".
Portanto, daí o significado: mudar para

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Custo da Qualidade



CUSTO DA QUALIDADE

· Dinheiro despendido na obtenção e manutenção de um determinado nível de qualidade.
· É um controle de custo separado, orientado para o produto ou serviço, que resume em um único relatório informações não disponíveis que podem estar dispersas em outros documentos.

Categorias ou Classificações

Para facilitar a análise e o controle, os custos da qualidade são distribuídos em 4 categorias:

A. Custos de Prevenção
· custos de qualquer ação para investigar, prevenir ou reduzir defeitos.
· incluem os custos de planejamento da qualidade e os associados com a prevenção de defeitos.

B. Custos de Avaliação
· custos para medir a qualidade atingida.
· incluem os custos decorrentes da medição e avaliação direta da qualidade do produto de modo a manter o nível de qualidade estabelecido.

C. Custos de Falhas Internas
· custos originados, na empresa, pelas falhas em atingir a qualidade especificada.
· incluem os custos de materiais e produtos defeituosos que não atendem as especificações da qualidade.
· custos internos de “falhas previstas”.
· custos internos de “falhas não previstas”.

D. Custos de Falhas Externas
· custos originados, fora da empresa, pelas falhas em atingir a qualidade, após a expedição do produto.
· incluem os custos decorrentes de um produto ter chegado defeituoso ao cliente.